Baleia na Floresta Amazônica? Cientistas ficaram chocados
Uma ocorrência surpreendente ocorreu em 2019 na Ilha de Marajó, Pará. Neste incidente incomum, uma criatura imponente foi descoberta em meio à densa vegetação amazônica. O acontecimento intrigou cientistas, que buscaram entender os motivos que levaram uma criatura tão peculiar a chegar àquela localidade. Assista ao vídeo a seguir para testemunhar o momento em que pesquisadores se depararam com essa inesperada presença animal. A natureza reserva surpresas intrigantes, desafiando nossa compreensão sobre sua vasta diversidade.
Baleia de 10 ton foi encontrada na Floresta Amazônica
Recentemente, ocorreu uma descoberta surpreendente na região selvagem do Brasil. Inesperadamente, uma enorme criatura marinha, aproximadamente com 10 metros de comprimento, foi encontrada na Ilha de Marajó, no estado do Pará. Essa descoberta incomum ocorreu a uma distância considerável de seu habitat natural. Curiosamente, foram os gritos dos abutres necrófagos que chamaram a atenção das autoridades locais para essa extraordinária ocorrência.
Floresta Amazônica
Não é segredo que a exuberante floresta amazônica abriga uma ampla diversidade de vida, e uma recente descoberta deixou até mesmo especialistas em vida selvagem e biólogos experientes perplexos. No meio da vegetação densa da Ilha de Marajó, localizada no Brasil, depararam-se com uma surpreendente carcaça de uma baleia jubarte, pesando impressionantes 10 toneladas.
Hipóteses preliminares levantam a possibilidade de que a baleia tenha sido levada à praia durante uma tempestade ou que já estivesse sem vida quando as marés altas a conduziram até a terra. No entanto, a forma como o animal conseguiu adentrar o interior da ilha e os motivos pelos quais estava nadando próximo à costa de Marajó permanecem um mistério, deixando os cientistas desconcertados.
Pesquisadores especializados em vida marinha do Instituto Bicho D’água, um grupo de conservação local, estão atualmente examinando minuciosamente a carcaça encontrada. Avaliações preliminares indicam que a baleia juvenil faleceu alguns dias antes de ser descoberta, a aproximadamente 15 metros da costa. A líder do projeto, Renata Emin, expressa seu fascínio diante dessa descoberta e está intrigada com a jornada do mamífero.
“Ainda não temos certeza de como ela chegou aqui, mas nossa suposição é que a criatura estava flutuando próxima à costa e foi levada para o interior pelo manguezal devido às marés consideráveis dos últimos dias”, observou Emin.
“Além desse feito surpreendente, estamos perplexos com a presença de uma baleia jubarte na costa norte do Brasil em fevereiro, já que isso é extremamente incomum”, acrescentou.
Por meio das redes sociais, a ONG Bicho D’Água tem compartilhado o trabalho de sua equipe na coleta de dados e amostras biológicas da baleia para futuras análises de necropsia, que serão realizadas em laboratórios em Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ). Os resultados desse processo devem ser divulgados em aproximadamente uma semana.
vídeo gravado pelos pesquisadores no momento do encontro com o animal:
É incomum encontrar baleias jubarte ao norte, perto da foz do rio Amazonas, pois normalmente elas são avistadas no final do verão e no outono, mas em regiões mais ao sul. Renata Emin sugeriu que o jovem animal pode ter se separado de sua mãe, embora a causa exata de sua morte ainda seja desconhecida.
“Devido ao estágio de decomposição, algumas informações podem ter sido perdidas”, afirmou Emin. “Estamos coletando o máximo de informações possível, examinando o corpo em busca de marcas e ferimentos para determinar se a baleia ficou presa em uma rede ou foi atingida por uma embarcação.”
Dirlene Silva, funcionária do Departamento de Estado, explicou que o acesso à carcaça e à região onde ela foi encontrada é extremamente difícil, o que exigiu desmontá-la e examiná-la no próprio local.
“A área é de difícil acesso, não podemos enviar um trator porque não há passagem”, disse Silva. “Removê-la é impossível. Para chegar até lá, precisamos atravessar pântanos.”
A área onde a carcaça foi encontrada
Devido ao tamanho e peso consideráveis da carcaça, atualmente não há planos para sua remoção. Em vez disso, os pesquisadores optarão por enterrar a maior parte do animal, enquanto o esqueleto será encaminhado ao Museu de História Natural Goeldi, localizado em Belém, para estudos futuros.
Essa medida será um importante passo para desvendar os mistérios que envolvem a triste história dessa baleia jubarte, embora, no momento, ninguém tenha conhecimento preciso do que aconteceu.
De acordo com Dirlene Silva, secretária de meio ambiente do município de Soure, não será viável enterrar ou remover o animal do local. Os especialistas do Museu Emílio Goeldi, em Belém, também estão envolvidos no caso e estão empenhados em conseguir a retirada dos ossos para análises mais aprofundadas.